“Por Castro” 6
08/07/2009 at 07:58 Deixe um comentário
Entradas dos Campos de Ourique, a vila das ruas calcetadas, da longa avenida preservada da fúria do alcatrão.
Terra de sabores, das gentes que cantam ainda memórias, do Frei Manel, das planuras.
Capital do cereal num concelho de passado agrícola e onde ainda há homens que teimam em fazer a terra fecunda.
Vimos pessoas à porta, esgotando ate ao fim o que restava da claridade do dia. Bancos ocupados, cadeiras alinhadas diante dos portais, sinais de que na vida a palavra vizinhança tem ainda sentido.
Apesar de tudo o que o desalento traz, sobressaem ali salpicos de empreendedorismo, iniciativas que carecem de uma linha estruturante de apoio, que precisam ser enquadradas dentro de uma lógica de desenvolvimento integrado do concelho.
Sentimos a força de quem não se resigna a ter os braços cruzados e com a população trocámos palavras e ideias a pensar no amanhã.
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